quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

CONTINUAÇÃO DO REGRESSO HISTORICO

Apesar do notório crescimento da demanda pela habilitação de relações públicas no estado e da qualidade dos cursos que vêm sendo oferecidos, como emergências dos discursos obtidos a partir das entrevistas que realizamos com 100 profissionais, dos quais 28 atuam na academia, levantamos muitas queixas e poucas sugestões, proposições e/ou indicações positivas, como se espera do egresso que atua na vertente acadêmica. Entre as queixas mais recorrentes estão: (1) falta de bibliografia específica; (2) falta de professores com formação na área; (3) falta de estágios na área; (4) falta de reconhecimento social; (5) os cursos não preparam para o mercado; dentre outras.
Já entre as proposições e/ou indicações positivas encontramos: (1) os cursos devem trabalhar mais as NTI; (2) o RP tem um grande diferencial na sua formação, pois tem uma visão global da comunicação; (3) as matrizes curriculares das universidades têm melhorado sensivelmente, o que tem provocado um aumento considerável na qualificação dos alunos; (4) há uma preocupação por parte do docente dos cursos com a qualidade; dentre outras.
Uma noção quase generalizada percebida pelo nosso estudo, a partir das sondagens com os egressos, é a de que as relações públicas são muito mais valorizadas nos estados do Sul e Sudeste que nos estados do Nordeste, como é o caso da Bahia. Contudo, isso é apenas o que emerge dos discursos, não temos dados concretos sobre este fato e, portanto, não podemos fazer uma análise qualificada desta situação, apesar de entender que esta quase unânime opinião deve significar, no mínimo, um indício de que esta percepção possa se configurar numa realidade para a nossa profissão no Brasil.
Assim, já tentando articular as questões voltadas à profissão de relações públicas na Bahia, faremos uma análise dos dados levantados até aqui, a partir das sondagens realizadas com os egressos que atuam na vertente do mercado.

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