sábado, 21 de maio de 2011

O QUE FAZ UM PROFISSIONAL RP?

 Segundo o guia de estudante da editora Abril,O profissional de Relações Públicas promove a marca da empresa junto aos funcionários e clientes. Pode atuar em atendimento de clientes, do cerimonial e protocolo, produzir e divulgar por meio de jornais internos ou externos as intenções das empresas, realizar eventos para promover a empresa, fazer pesquisa de opinião.O relações públicas também atua em assessoria de imprensa, atividade que também pode ser feita por jornalistas.Nos últimos seis meses, no estado de São Paulo, ocorreram  515 contratações de profissionais com curso superior completo e com um salário médio de admissão de R$ 2.294,00.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O SURGIMENTO DO MERCADO DE TRABALHO DO RP NA BAHIA-POR MARCELO CHAMUSCA

O mercado de trabalho
Os resultados das nossas sondagens nos levam a hipótese de que o número considerável de cursos que surgiram nos últimos anos tem, naturalmente, forçado uma expansão do mercado local, seja para absorver a demanda dos egressos dos nove cursos oferecidos, seja pelos avanços percebidos a cada dia, com o considerável aumento do nível de consciência do empresariado local sobre a importância da atividade para a manutenção da qualidade dos relacionamentos com seus públicos estratégicos e todos os benefícios provenientes da imagem positivada por um processo de relações públicas numa organização.
Apesar dos notórios avanços citados, entretanto, é muito comum no meio da comunidade de Relações Públicas escutarmos queixas de insatisfação e/ou a respeito da sensação de desvalorização da profissão por parte de empresários e governantes, o que, a nosso ver, já faz parte do discurso identitário do profissional de relações públicas e do habitus da categoria.
Em relação aos concursos públicos específicos para a área de RP realizados no estado, levantamos através de pesquisa documental que as organizações que costumam oferecer vagas regularmente são as Forças Armadas (na Marinha e no Exército), a Polícia Militar, a Petrobrás e a Embrapa.





Também a partir das pesquisas documentais descobrimos que a profissão de relações públicas se instituiu na Bahia muito antes da chegada dos cursos de graduação, uma vez que, como veremos mais a frente, a Seção Baiana da Associação Brasileira de Profissionais de Relações Públicas foi fundada 11 anos antes da implementação do primeiro curso, o que nos leva a constatação de que neste período já existia uma considerável atuação de profissionais no mercado, num estágio tal de mobilização, a ponto de instituir uma seção local da associação nacional da categoria.
As emergências dos discursos dos profissionais entrevistados que atuam na vertente de mercado também nos coloca diante da constatação de que a categoria tem o hábito natural da queixa e da reclamação sobre a sua condição de profissional não-reconhecido socialmente. Entre as queixas mais recorrentes podemos destacar: (1) retração do mercado; (2) falta de reconhecimento social; (3) desconhecimento das empresas sobre a profissão; (4) falta de uma atuação mais significativa das entidades representativas de classe; (5) disputa de mercado com os jornalistas; dentre outras.


Vale ressaltar, entretanto, que nem tudo são queixas e reclamações, emergiram dos discursos vários aspectos positivos, tais como: (1) reconhecimento de que o mercado está em franca expansão; (2) há cada vez mais opções para qualificação na área; (3) o mercado local tem carência das atividades privativas de RP; dentre outras.
Acreditamos que o mercado baiano, de fato ainda é bastante retraído. Contudo, não há como negar que está em franca expansão e a cada dia ganha espaço, sobretudo, nas organizações governamentais e não-governamentais (sem fins lucrativos).

Sobre as queixas em relação às entidades representativas de classe, de fato, como veremos no tópico a seguir, os profissionais baianos têm mesmo razão para reclamar, não obstante a situação precária que se encontram ser, em grande parte, culpa da sua própria falta de consciência de classe e desarticulação. A Bahia tem atualmente em torno de 1.400 Bacharéis em Relações Públicas, uma vez que a pesquisa realizada pelas colegas Patrícia Silva, Suylan Fukumaru e Thaíse Mascarenhas (Unidade Bahiana de Ensino, Pesquisa e Extensão – Unibahia) como trabalho de conclusão de curso levantou que, até o final de 2004, 1099 profissionais de relações públicas foram formados na Bahia. O fato é que apesar de termos em torno de 1.400 (mil e quatrocentos) profissionais formados, no último levantamento a que tivemos acesso (julho de 2005) a Bahia tinha apenas 153 profissionais registrados no Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas (CONRERP) e destes 153, apenas 69 estavam em dia e 84 inadimplentes.



CONTINUAÇÃO DO REGRESSO HISTORICO

Apesar do notório crescimento da demanda pela habilitação de relações públicas no estado e da qualidade dos cursos que vêm sendo oferecidos, como emergências dos discursos obtidos a partir das entrevistas que realizamos com 100 profissionais, dos quais 28 atuam na academia, levantamos muitas queixas e poucas sugestões, proposições e/ou indicações positivas, como se espera do egresso que atua na vertente acadêmica. Entre as queixas mais recorrentes estão: (1) falta de bibliografia específica; (2) falta de professores com formação na área; (3) falta de estágios na área; (4) falta de reconhecimento social; (5) os cursos não preparam para o mercado; dentre outras.
Já entre as proposições e/ou indicações positivas encontramos: (1) os cursos devem trabalhar mais as NTI; (2) o RP tem um grande diferencial na sua formação, pois tem uma visão global da comunicação; (3) as matrizes curriculares das universidades têm melhorado sensivelmente, o que tem provocado um aumento considerável na qualificação dos alunos; (4) há uma preocupação por parte do docente dos cursos com a qualidade; dentre outras.
Uma noção quase generalizada percebida pelo nosso estudo, a partir das sondagens com os egressos, é a de que as relações públicas são muito mais valorizadas nos estados do Sul e Sudeste que nos estados do Nordeste, como é o caso da Bahia. Contudo, isso é apenas o que emerge dos discursos, não temos dados concretos sobre este fato e, portanto, não podemos fazer uma análise qualificada desta situação, apesar de entender que esta quase unânime opinião deve significar, no mínimo, um indício de que esta percepção possa se configurar numa realidade para a nossa profissão no Brasil.
Assim, já tentando articular as questões voltadas à profissão de relações públicas na Bahia, faremos uma análise dos dados levantados até aqui, a partir das sondagens realizadas com os egressos que atuam na vertente do mercado.

Regresso Historico

Historia das Relações Públicas na Bahia- Por Marcelo Chamusca/http://www.rp-bahia.com.br/rpemrevista/edicao21/emfoco.htm


O ensino das relações públicas
O primeiro curso de relações públicas da Bahia foi o da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), criado em 1986, no mesmo período em que foi fundada a universidade. Por imposição do MEC, a instituição deveria ter um curso na área de Comunicação Social. A escolha do curso de relações públicas, no entanto, não se deu de forma consciente e pela importância da atividade para a sociedade local, mas sob o argumento de ser o curso mais viável economicamente, dentre as habilitações da Comunicação Social, visto que os outros cursos dependeriam de uma estrutura laboratorial muito mais cara para as aulas práticas requeridas para a formação profissional dos alunos (SOUZA NETA; LOBO, 2004).

Sendo que, segundo Souza Neta e Lobo,
A ausência de laboratórios para o curso de Relações Públicas seria, então, “compensada” por meio de um convênio existente entre a UNEB e o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB), órgão também vinculado à administração estadual que, em tese, constituiria um campo de experimentação para os alunos, por meio da utilização de algumas de suas dependências, como ilhas de edição e estúdios de rádio (SOUZA NETA; LOBO, 2004, p. 5).
Ora, como suprir a carência laboratorial da área de relações públicas através de um convênio com uma emissora de rádio? Pela “solução” encontrada pelo corpo de professores encarregado da implantação do curso naquela época, percebe-se claramente a falta de conhecimento específico da área de relações públicas.
Mas, o maior equívoco da equipe de professores encarregada desta “difícil missão” ainda estava por vir, uma vez que precisariam justificar a escolha ao MEC e certamente não seria adequado dizer a verdade: que a escolha se deu por razões de viabilidade econômica, ou seja, porque para implementar o curso de relações públicas sairia muito mais barato para a instituição do que implementar qualquer outro curso da área de comunicação. Até porque, mesmo que os professores responsáveis pela implantação do curso quisessem ser honestos, argumentando em razão da verdade – como por sinal manda as premissas das relações públicas (coisa que certamente eles não sabiam) – este argumento muito provavelmente seria refutado pelo MEC, pois o curso de relações públicas não demanda uma estrutura laboratorial aquém dos outros cursos da área de comunicação. O que realmente acontece é que as pessoas não conhecem as competências e as atividades privativas atribuídas e exercidas pelos profissionais de relações públicas e, neste sentido, ignoram também a estrutura adequada para a instalação de um curso de qualidade.

O fato é que precisavam de um argumento e partiram, segundo Souza Neta e Lobo (2004), para uma pesquisa, tentando identificar uma demanda expressa para esta atividade no mercado local. Para isso, utilizaram como delimitação da área geográfica de atuação as empresas do Pólo Petroquímico de Camaçari, localizado na Região Metropolitana de Salvador. Contudo,
Talvez em razão da [...] reduzida absorção de mão-de-obra local, pelo fraco mercado consumidor regional, sem poder aquisitivo suficiente para consumir os novos produtos industrializados da região e da dependência dos investimentos do centro-sul do país para o escoamento da produção, a chamada filosofia de Relações Públicas não pôde ser detectada (SOUZA NETA; LOBO, 2004, p. 5).



Como o problema não foi resolvido através da pesquisa de mercado, em que se tentava detectar verdadeiramente uma demanda profissional para os egressos do curso escolhido pela instituição, a nova “solução” encontrada pela comissão de instalação do curso, segundo Souza Neta e Lobo, foi a seguinte:
A despeito do desconhecimento generalizado desse segmento industrial a respeito do que consistiria a atividade e a contribuição das Relações Públicas para os respectivos negócios empresariais, a pesquisa foi levada adiante, sendo reduzida à seguinte pergunta-filtro: “Você é a favor das Relações Públicas?” (SOUZA NETA; LOBO, 2004, p. 6).
Nas suas conclusões, Souza Neta e Lobo, observam que
Aprovar a implantação de um curso universitário com a implícita justificativa de que, dentre as opções levantadas, é a que menos despende valor econômico é uma prática grave, antiética e desabonadora do verdadeiro conceito de universidade (SOUZA NETA; LOBO, 2004, p. 7).
 Nestas condições, portanto, foi instituído o primeiro curso de relações públicas na Bahia, condições estas, nada favoráveis ao desenvolvimento da profissão no estado.
 Hoje, entretanto, duas décadas depois deste começo desfavorável, percebemos uma situação bem diferenciada, tanto no que diz respeito a oferta de cursos, quanto a diversidade de enfoques nas propostas pedagógicas destes cursos.


Talvez não seja redundante lembrarmos que o corpo docente dos cursos que nas décadas de 80 e 90 do século passado quase não contava com professores com formações específica, hoje já conta com mais de 50% dos seus quadros formados por professores com especialização ou mestrado na área.
Os cursos de Relações Públicas encontrados hoje na Bahia, por ordem cronológica, são: (1) Universidade do Estado da Bahia – UNEB (Salvador/BA); (2) Universidade Salvador – UNIFACs (Salvador/BA); (3) Unidade Bahiana de Ensino, Pesquisa e Extensão – Unibahia (Lauro de Freitas/BA); (4) Universidade Católica de Salvador – UCSal (Salvador/BA); (5) Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC ; (6) Faculdade Isaac Newton (Salvador/BA); e, (7) Faculdade Juvêncio Terra (Vitória da Conquista/BA).





 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

NOSSAS ORIGENS

O Chá das Relações Públicas da às boas vindas!

Á todas as Relações Públicas que estão a nós visitar, a seguir-nos, á passarem por aqui.Sugiro um CHÁ GELADO COM FRUTAS  




  para apreciarmos durante a nossa primeira conversa  vamos fazer uma viagem no tempo.(UTILIZE O MEIO QUE QUISER PARA FAZER ESSA VIAGEM)
sobre a origem   da nossa profissão.A profissão de RP pode ser estuda desde os tempos primórdios nas sociedade tribais.



A função de RP foi  surgindo pela necessidade de respeito a autoridade de do chefe.

Na Grécia antiga,
 o RP era aquele que promovia a discussão pública e persuadia o seu público através do teatro.




Os Romanos 








contribuíram com a profissão com a introdução de duas palavras do vocabulário de um RP:República( coisa pública ou do público) e  Vox Populi( a voz do povo), após sua queda, surgiu uma escuridão(pela falta de permissão de debates públicos) que perdurou até a Idade Média.



No período da Renascença





surge novamente os debates públicos o que mais tarde no tempo histórico evolui para a “liberdade expressão” e  o livre escambo de idéias contribuíram imensamente. Nos anos de 1600 até 1800 foram marcados pelas lutas de independências, nos qual as RP utilizavam de técnicas como: teatro,impressa, dança.artes,música.. para incentivar a independência das colônias.Além de importantes temas foram discutidos na opinião pública entre os quais: escravidão, Sufrágio feminino, secularismo...




 Com toda essa bagagem surgem os primeiros meios de comunicação. Nos anos de 1865-1900 surgiu uma recessão econômica que atingiu  terrivelmente   a imagem das industriais. Verificou - se consciente da importância de um RP.Com o benefício do público e faz um uso indiscriminado de ''notícias falsas''



Entre1900-1919 surge  de Ivy Lee 



como um pai  da prática de Relações públicas. Contribuíu para o crescimento da profissão, porque iniciou um  a abertura das portas políticas com vista a informar o público. Humanizou  a profissão e percebeu a importância da informação consistente para os setores público e privado.




Em 1917, estabeleceu um Comitê sobre Informação Pública tendo em vista a repercução  mundial.Os americanos apoiaram a entrada do país na Primeira Guerra Mundial.Claramente uso de relações públicas para fins políticos. Ele disse que aquilo que podemos vencer em tempos de guerra também serviu de  incentivo em Tempos de paz. 
 Em1919 á 1929,






Edward  Bernays












Durante este período de pico destaca a figura de  Edward Bernays como o pai teórico da profissão. Escreveu vários livros.A definição das funções e âmbito da mesma e dedicado muito esforço para o reconhecimento a profissão de Relações públicas, ou seja, para melhorar Imagem da profissão. O trabalho de Bernays sublinhou a importância que ele  empenhou a profissão.Dada a necessidade de ouvir a opinião pública e os trabalhos de acordo com os seus públicos e suas necessidades.  Apartir de 1929 á 1941 O relações pública paga grande importância. Depressão é extremamente necessário reivindicar a empresas e explicar  a importância de um RP  e o seu contributo para o sistema econômico. Na Europa relações públicas não crescem com a mesma Intensidade que nos Estados Unidos devido à presença de governos totalitários. Que impediram o desenvolvimento da profissão em nome da disciplina.